Como era de se esperar, fatores de risco relacionados com estilo de vida, como prática de atividade física e qualidade da alimentação, foram identificados como tendo mais influência no risco de diabetes tipo 2 entre pessoas casadas do que fatores fisiológicos, como tolerância à glicose ou sensibilidade à insulina, mostraram pesquisadores.
"Essencialmente, esses dados sugerem que intervenções em casais voltadas para as semelhanças entre os cônjuges podem ser uma maneira eficiente de realizar intervenções no estilo de vida", disse o líder do estudo, Dr. Omar Silverman-Retana, Ph.D., médico do Steno Diabetes Center Aarhus, Aarhus University Hospital, na Dinamarca.
"Nós identificamos que a conformidade conjugal foi mais forte para fatores de risco comportamentais, em particular atividade física e alimentação", o Dr. Omar disse ao Medscape em uma entrevista.
O médico relatou os achados em um pôster no encontro anual da European Association for the Study of Diabetes (EASD) de 2020, realizado on-line devido à pandemia de covid-19.
Efetivamente, os pesquisadores descobriram que a conformidade foi mais fraca nos marcadores fisiopatológicos, pois estes têm maior influência biológica na sua determinação em comparação com os fatores de estilo de vida.
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Fonte: Medscape