Apesar de o Brasil ter reduzido em mais de 35% a mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis em pessoas com 30 a 69 anos de idade entre 1990 e 2017, desde 2015 há uma tendência de aumento nas taxas de mortes prematuras, de acordo com um estudo publicado em setembro no periódico Population Health Metrics.[1] O trabalho analisou dados do estudo de Carga de Doença Global (GBD, sigla do inglês, Global Burden of Disease) [2,3,4,5] do Institute of Health Metrics and Evaluation (IHME), da University of Washington, nos Estados Unidos.
Em parceria com o IHME, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificaram que, se o Brasil mantiver a tendência dos últimos anos, não alcançará a meta de redução de 30% das mortes prematuras por doenças crônicas pactuada na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável adotada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.
Segundo a Dra. Deborah Carvalho Malta, médica pediatra, especialista em medicina preventiva e social, professora da UFMG e uma das autoras da pesquisa, por definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), considera-se morte prematura por doença crônica aquela que ocorre entre 30 e 69 anos de idade, ou seja, um óbito que poderia ser evitado.
Em 2015, a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis no Brasil foi de 323,3 mortes por 100.000 habitantes. Para alcançar a meta de Desenvolvimento Sustentável, a taxa precisa cair para menos de 226,3 mortes por 100.000 habitantes em 2030.
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Fonte: Medscape