Um ritmo de caminhada mais acelerado está associado a menor risco de ter insuficiência cardíaca, sugere um novo estudo observacional feito com mulheres na menopausa.
Os pesquisadores acompanharam mais de 25.000 mulheres entre 50 e 70 anos de idade durante em mediana quase 17 anos. Em comparação às mulheres que caminhavam em ritmo casual, as que caminhavam em ritmo médio ou acelerado apresentaram 27% e 34% menos risco de insuficiência cardíaca, respectivamente.
Além disso, até mesmo uma caminhada rápida de curta duração – menos de uma hora por semana – foi associada à mesma quantidade de redução do risco de insuficiência cardíaca que o dobro dessa quantidade de caminhada em velocidade média ou casual.
“Caminhar é uma forma eficaz e barata de exercício que provavelmente pode prevenir várias doenças crônicas, como doença coronariana, câncer e insuficiência cardíaca”, disse ao Medscape o autor sênior do estudo, Dr. Charles Eaton, médico e professor do Department of Family Medicine and Epidemiology, Alpert Medical School, Brown University, nos Estados Unidos.
“Você pode obter o mesmo benefício ou ainda mais caminhando em ritmo rápido, algo que você pode fazer em menos tempo, do que andando mais lentamente por mais tempo”, disse o Dr. Charles, que também é o diretor do Center for Primary Care and Prevention of Brown University at Memorial Hospital of Rhode Island.
O estudo foi publicado on-line em 20 de janeiro no periódico Journal of the American Geriatric Society.
O gasto de energia é importante?
A atividade física tem se mostrado associada a menor risco de insuficiência cardíaca, mas o “papel de tipos específicos de atividades físicas ainda precisa ser elucidado”, escreveram os autores. Caminhar é o “tipo mais comum de atividade física”, observaram, especialmente entre as mulheres e os idosos.
Fonte: Medscape
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