A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma doença caracterizada por sinais e sintomas de inflamação vulvovaginal na presença de espécies de Candida.
É a segunda causa mais comum de sintomas de vaginite (depois da vaginose bacteriana), representando cerca de um terço dos casos. Estima-se que até 75% das mulheres tenham pelo menos um episódio de CVV durante a vida. Ao contrário da candidíase orofaríngea, geralmente não é considerada uma infecção oportunista, assim como não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), como a tricomoníase.
Responsáveis pela Candidíase Vulvovaginal
A Candida albicans é responsável por 80 a 92% dos episódios de candidíase vulvovaginal, sendo a C. glabrata responsável por quase todo o restante. Há uma tendência a um aumento na frequência de espécies de Candida não albicans, principalmente C. glabrata, possivelmente devido ao uso indiscriminado de antibióticos e antifúngicos.
O principal sintoma é o prurido vulvar. Queimação, dor e irritação vulvar também são comuns e podem estar acompanhados de disúria (geralmente percebida como externa ou vulvar em vez de uretral) e dispareunia. Os sintomas são piores durante a semana que antecede a menstruação. O exame físico geralmente revela eritema da vulva e da mucosa vaginal, além de edema vulvar, escoriações ou fissuras. Pode haver pouco ou nenhum corrimento vaginal, mas, quando presente, é classicamente branco, grosso, aderente e grumoso (semelhante a leite coalhado), geralmente inodoro. No entanto, o corrimento também pode ser fino, aguado, homogêneo e indistinguível do de outras vaginites. Todas as espécies de Candida produzem sintomas similares de vulvovaginite, embora esses sejam mais graves com C. glabrata e C. parapsilosis.
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Fonte: Pebmed