Enquanto os casos de covid-19 aumentam e as vacinações atrasam, as autoridades sanitárias continuam a procurar outras formas de diminuir a propagação do novo coronavírus.
Agora, um estudo de modelagem estima que mais da metade das transmissões venha de pessoas pré-sintomáticas e assintomáticas, indicando que o rastreamento pelos sinais e sintomas surtirá pouco efeito na disseminação do vírus.
O estudo dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, publicado on-line no periódico JAMA Network Open em 07 de janeiro, concluiu que, para obter um controle ideal, as medidas de proteção como o uso de máscaras e o distanciamento físico devem ser complementadas pela testagem estratégica das pessoas potencialmente expostas, porém assintomáticas.
"Na ausência do uso eficaz e generalizado de tratamentos ou de vacinas que possam encurtar ou eliminar a infecciosidade, o controle bem-sucedido do SARS-CoV-2 não pode depender apenas da identificação e do isolamento dos casos sintomáticos; mesmo que implementada com eficácia, essa estratégia seria insuficiente", segundo Dr. Michael J. Johansson, Ph.D., biólogo dos CDC, e colaboradores advertiram. "É imperativo lançar mão de várias medidas que resolvam efetivamente o risco de transmissão na ausência de sintomas para controlar o SARS-CoV-2."
Segundo os autores, a eficácia de algumas tentativas vigentes de prevenção da transmissão tem sido contestada e sujeita a mensagens heterogêneas. Assim, os pesquisadores decidiram modelar a proporção de casos de covid-19 que provavelmente foram causados pelo contato com pessoas que não apresentavam sintomas e que podem estar infectando outras sem saber.
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Fonte: Medscape