O Ministério da Saúde lançou o manual “Gestação de Alto Risco”, que disponibiliza informações atualizadas e ampliadas para proporcionar cuidados diferenciados às gestantes com alguma enfermidade preexistente, algum agravo ou desenvolvem problemas durante a gestação, apresentando maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe.
A iniciativa visa apoiar os profissionais de saúde que atuam na assistência obstétrica no atendimento de mulheres com gestação de alto risco, como:cardiologistas, nefrologistas e intensivistas.
A versão digital do manual está disponível para consulta aqui.
Importância do manual
“O manual de Gestação de Alto Risco é mais uma publicação que estamos atualizando com a supervisão de renomados especialistas da academia de diversos estados. Queremos levar para os profissionais de saúde do país as mais recentes evidências científicas, reforçando o caráter técnico da gestão do governo federal”, disse o secretário da Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara.
A publicação busca auxiliar a organização da assistência materna e perinatal, ao uniformizar conceitos e critérios para a abordagem da gestação de alto risco, conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das melhores evidências clínicas em relação a intervenções eficazes para o cuidado materno e infantil, além da qualificação profissional com a ampliação do uso de dados para melhoria do cuidado.
“O manual será um grande norteador para os obstetras do país, ajudando durante na condução dos casos de pré-natais mais complexos e buscando um melhor resultado para a mãe e ao reduzir os índices de mortalidade”, explicou o coordenador da obra, Eduardo de Sousa, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Enfrentamento da mortalidade materna
Uma das estratégias do Ministério da Saúde é o projeto Zero Morte Materna por Hemorragia, em parceria com a Organização Panamericana da Saúde, braço da OMS nas Américas (OPAS/OMS).
O programa é dedicado à prevenção da mortalidade materna por hemorragia pós-evento obstétrica, através da realização de capacitação profissional de profissionais de saúde que atuam na atenção materna. A capacitação virtual já levou para onze estados e o Distrito Federal, com previsão de ampliação para todo o território nacional.
Outra iniciativa da pasta é o lançamento de 21 vídeoaulas, que servem para disseminar o conhecimento para que os profissionais da área sejam capazes de evitar a morte de mulheres no parto por sangramento. Os vídeos podem ser acessados no canal do YouTube da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Fonte: Pebmed